O meu blog, como substituição terapêutica, é uma grande ironia!
Se eu tivesse uma casa a sério, já estaria instalada, de malas e bagagens (muitas bagagens). Tendo uma casa virtual, nunca a visito. A culpa claro, para além de ser minha, é da conjuntura de não ter um acesso à internet fácil, nem cómodo.
Agora, por exemplo, devia estar a trabalhar. Mas estou aqui, a aproveitar a última meia-hora de 5 euros que paguei de internet wi-fi (sim é um roubo), das quais precisava de apenas 10 minutos para mandar 2 e-mails importantes. Agora fiquei com mais uma data de tempo, que me daria muito jeito à noite, ou amanhã, mas que tenho que gastar agora, porque a hora dos 5 euros tem que ser seguida. Oh, cruel!
E nesta altura lembrei-me que tenho um blog, porque fui visitar o do meu amigo Paulo - aquele que escreve todos os dias.
Hoje não tenho nada para escrever. A minha vida está como a minha casa virtual: vazia. As pessoas que eu queria que me escrevessem, não escrevem. O namorado está ausente. O emprego também. Assim como as perspectivas, a carreira e a família. Não me apetece escrever mais sobre isto. Faz-me mal pensar muito nisto.
Por isso vou-me embora, à procura de coisas que encham a casa, nem que seja de alegria. De coisas que me dêem uma perspectiva mais bonita do que me rodeia. Que me façam ver oportunidades e pessoas inesperadas; que me relembrem as coisas bonitas e maravilhosas que já vivi.
Vou à procura do resto do mundo; seleccionar as mobílias e as fotos para a minha casa. Hoje preciso mesmo de casa.
Adeus blog, até.
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