Tal como todas as pessoas, também eu estou a habituar-me à rotina de vir ao meu blog. Aquele ser, perdão, imóvel, que eu criei um dia em que não me apetecia fazer mais nada e o acesso à net ainda não tinha ido abaixo.
Agora, nas recentes idas à net, aquelas que supostamente eram só para ver os mails e recolher informações, digo para mim própria: "Marta, não te esqueças que tens um blog!". Depois a Marta responde: "Beeeem, não é que haja lá comentários ou coisa que o valha. E sem tempo pra escrever, vou lá fazer o quê?". Depois a Marta afirma: "Hum? Que tal para fazeres a rodagem do blog? Ou seja, para ires lá o n.º suficiente de vezes para não te esqueceres que ele existe e, principalmente, da senha?". Depois a Marta fica indecisa entre as respostas A e B: A - "Rodagem? Mas afinal isto é uma casa ou é um carro?"; B - "Ah, pois, pois, é melhor é....". E pronto, cá está a Marta que, teoricamente, tem outras coisas mais urgentes que fazer, a fazer a rodagem ao blog. Enfim, podia ser pior, podia estar a fazer Su doku, que, embora mais viciante, tem menos resultados práticos.
Se alguma alma, por algum acaso do acaso, der com este blog, diga qualquer coisa, porque a próxima rodagem a fazer é ter a consciência que outros seres, não imóveis, podem ler o que eu escrevo.
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