Quando morre o desejo?
Quando o corpo não o consegue conceber;
Quando o objecto do mesmo se preocupa mais com o prazer da carne do que com o da alma;
Quando nos apetece mais bocejar do que beijar;
Quando o/a nosso/a querido/a nos faz "roll our eyes" ao ouvi-lo falar com outras pessoas;
Quando descobrimos que o mesmo gosta mais dos nossos elogios do que de nós;
Quando ouvimos a mesma coisa várias vezes sem que o dito se aperceba de que já disse aquilo antes;
Quando o seu corpo lhe importa mais do que o nosso;
Quando ele discute, ao euro, a conta do jantar;
Quando, finalmente, os nosso olhos miram com interesse outros que não "o desejado".
Aí o desejo morre e o que se estabeleceu em seu nome sobrevive em doses várias, em função dos compromissos estabelecidos e da dificuldade (ou a falta dela) em quebrá-los.
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Um comentário:
quando morre o desejo está o caldo entornado...
;)*
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