terça-feira, agosto 19, 2008
Retratos do fim do mundo
O Fim-do-mundo fica muito longe.
Muito longe da internet, do centro comercial Colombo, das decisões políticas e, basicamente, de tudo o que está no mapa.
Existe vida no fim-do-mundo, mas é uma vida estranha, ou que nos é estranha. Paisagens, modos de vida, ritmos, abundâncias e faltas que nos são alheias, que não entendemos.
Especialmente quando não estamos a passar férias em busca do weird para levar para a nossa confortável sala de estar, real ou apenas mental.
Muitas vezes, não há palavras para o fim do mundo - daí o silêncio prolongado deste blog. Outras, simplesmente não há internet, ou luz eléctrica.
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4 comentários:
entendo... a beleza é terrívelmente silenciosa no sua apoteose desértica
o fim do mundo é o começo de novo de nós mesmos.
chamaram ao que estava depois do fim do mundo "o novo mundo", e ele era ainda mais velho que o nosso.
a citação é de Clarisse Lispector, "A paixão segundo G.H."
*
o zeros já te respondeu, óptimo, calculei que CL fosse a Lispector...
:)
como estás, amiga, aí no fim do mundo? calculei q a falta de contactos internéticos fosse isso mesmo: o fim-do-mundo e a sua circunstância.
Volta depressa...
Beijos, muitos, grandes!!!
0.04
Obrigada pelo esclarecimento da dúvida sobre a citação (gostei bastante) e também pela visita.
Mariazinha querida
Pois... por vezes a tecnologia é difícil por aqui.
Beijos gordos e até breve.
M.
Olá, tudo bem?
aqui estamos indo...
Vc está sendo um pouco injusta, eu escrevi em um post seu, sobre Angola.
Na verdade, achei vc um pouco triste naquele post e escrevi para saber como vc estava, se já tinha voltado e tals. Voltou? Pelo que li no seu blog, não...
Alguma chance de vc vir ao Brasil? Eu bem queria ir te visitar em Portugal, mas enquanto não acabar o doutorado, sem chances...
Soube da Patrícia? Ela passou em um concurso e está dando aula numa universidade em Minas Gerais!
bjs e saudades
Paulo
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