Não te desejo. Ainda. Não provocaste em mim a vontade, ainda que ténue, de passar a mão pela curva do teu pescoço. Ainda não. Ainda. Não. És simpático, mas ainda não (ainda não) percebi até onde estarás disposto a ir por mim, ou eu por ti. Não te quero e não te desejo (ainda não).
O que será preciso para que o faça? Que me cortejes incansavelmente? Que me peças em casamento? Que te faças difícil até que eu te queira a ti, por ausência de ti? o que é preciso para que o desejo escorra pela pele como o suor? para que seja automático, involuntário e absolutamente incontrolável?
Onde reside a fronteira entre o que queremos e o que desejamos? Ah... talvez seja bom, quando te desejar.
Mas não sei se o desejo.
3 comentários:
eu acho que vai ser mais que bom, vai ser óptimo. o desejo liberta muitas endorfinas, faz sentir bem. ;)
deixa a magia acontecer...
beijos**
As mulheres não fazem a mínima ideia do que querem. Pim!
A indecisão é um estado com algumas vantagens. Além disso, não podemos dar o ouro ao bandido muito cedo.
bjs
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